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quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
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E quando finalmente esgotamos as energias, abandonamo-nos em movimentos amplos e lentos, recuperamos o fôlego, relaxamos as pernas, sentimos os músculos doridos das coxas, vemos gotas de suor escorrer e dizes-me olhos nos olhos para não sair de ti. Obedeço. Vou continuar a sentir os últimos pulsos, o teu calor a envolver-me, a apertar-me até eu voltar à minha dimensão flácida e insignificante.
# Jorge Moniz |
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