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quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
Ses...
Começa-se por se ler histórias de vidas, escolhe-se sabe-se lá se com os critérios mais justos. Conhecem-se pessoas reais cara a cara, apertam-se mãos frias que transpiram, fazem-se as perguntas que se acha serem mais relevantes e reveladoras. Tenta-se perceber personalidades, honestidades, vontades. Há ambiciosos, desiludidos, azarados, ingénuos, calmos, apáticos. Tenta-se atribuir os pesos justos à capacidade técnica e ao perfil. Fazem-se perguntas logo de entrada onde não interessa a resposta, mas a reacção. Quer ter filhos? Se a resposta for não, a candidata é excluída enquanto mentirosa.
Adenda: Todos são válidos, querem dar uma orientação à sua vida. Quem somos nós para a decidir assim?
# Jorge Moniz |
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