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quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Fazem-me confusão os elogios por reciprocidade. Ou outros tipos de declarações. Soam-me sempre tortos. Mais ainda quando as pessoas reforçam. Há aquele truque clássico de subir a parada: “gosto de ti”, portanto responde-se “gosto muito de ti”, para compensar o facto de não ter sido o primeiro a dizer. Mais vale um sorriso franco e noutra oportunidade poderá ser a outra pessoa a ter a iniciativa. Se elogio os olhos a alguém, não fico à espera de algum cumprimento aos meus, ou a outro qualquer pedaço de mim que possa merecer um comentário. Não procuro reciprocidade, nem sequer provocar uma reacção agradável. É uma mensagem que pretendo transmitir e basta-me saber que foi bem entregue ao destinatário.
# Jorge Moniz |
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