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sexta-feira, 25 de abril de 2008
O tema é o afastamento dos jovens e a ignorância sobre a data de hoje. Nos últimos minutos todos dão a sua opinião sobre o ensino da História na escola, etc. Ora eu que nasci depois do 25 de Abril (não muito, mas enfim), vasculhei a memória para tentar perceber por que é que no meu caso eu não tenho falta de conhecimento. Então temos: - No ciclo preparatório houve uma exposição e um documentário a que todos assistimos (daqueles com projectores de fita). - No 7º ano tivemos de fazer um trabalho sobre o 25 de Abril. Com pesquisa. Usei um livro que havia lá por casa com a descrição da conspiração do golpe e os acontecimentos minuto a minuto. Assim empolgante à filme de espionagem. - No 12º ano organizámos uma conferência sobre o 25 de Abril com a presença do Salgueiro Maia, em que ele contou os famosos episódios caricatos daquele dia. Acho que é um pouco tudo isto. Não sei se hoje em dia apenas se lê uns parágrafos no livro de História, se depende de professor para professor, de escola para escola. Assim aprende-se pouco. O contar de histórias, como se de um filme se tratasse, o termos de procurar informação, isso já dá outra proximidade. (digo eu que não tenho a mínima formação em pedagogia)
Depois há os pais. Não me lembro de ter recebido lições, mas havia os livros, havia a televisão ligada e, caso eu tivesse perguntas, havia respostas.
# Jorge Moniz |
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