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terça-feira, 24 de junho de 2008
Mergulhei por estes dias numa gaveta do meu roupeiro de adolescente. Ali há papéis de todos os tipos, cartas, postais, até a bela colecção de calendários de bolso. Não falta o diário, pois claro, de que ainda não consigo ler mais que duas linhas seguidas. Noutros desabafos a vulso encontro uma revelação: afinal fui um adolescente normal, com as angústias e as adaptações aos colegas, as formações de grupos de amigos, etc. Há poemas e ficções curtas onde se por um lado se nota a idade, por outro o estilo não evoluiu muito. E depois a surpresa de encontrar erros ortográficos até no jornal da Associação de Estudantes. Acho que o meu avô nunca viu...
# Jorge Moniz |
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