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domingo, 3 de agosto de 2008
Momentos “hã?” do fim-de-semana
A noite está agradável, desço uma rua rodeado de prédios antigos, o silêncio é interrompido apenas por um eléctrico que passa ou por uma mãe a ralhar com um filho numa viela. De repente ouve-se vozes a cantar. Páro, olho para cima, é naquelas janelas abertas. É o ensaio do rancho.
A tarde está quente, mal se pode andar na rua, nos átrios do CCB procuro sombras. De repente ouço um silvo e vejo uma névoa sair do chão. É água fresca pulverizada que convida a caminhar por cima e põe as crianças aos pulos.
A manhã termina, o sol do meio-dia empurra-me da praia para casa. De repente ao dobrar a esquina um casal de meia idade. A senhora traz uma luva de forno enfiada na mão esquerda. E nela pousado um papagaio.
# Jorge Moniz |
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