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sábado, 21 de janeiro de 2006
Chama-se Marta...
... e gosta que os homens lhe escorreguem com um dedo frio pelas costas. Se for com a mão inteira, já a prefere quente, aberta, massajante. Mas para um arrepio ocasional, sabe-lhe bem a ponta de um dedo indicador gelado a descer a pele. Contudo, é difícil encontrar um homem que num curto espaço de tempo consiga fazer variar a temperatura das mãos com grande amplitude. E ela não tem paciência para ficar de costas nuas à espera entre o arrepio e o calor. Até que conheceu o Marco, um homem com um Polo. Ele tem essa versatilidade rara e uma grande compreensão das mulheres, fruto de noutros tempos já ter sentido o que elas sentem. Entendem-se como ninguém. Ela não gostava do carro dele e o Marco pô-lo com novo dono. É o Marco mais feliz do que aliviado e é a Marta assim perdidamente rendida nas mãos dele.
# Jorge Moniz |
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