frutos de sombra













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    terça-feira, 3 de novembro de 2009





    Um dos inconvenientes do aquecimento global que nos tem afectado o outono.

    # Jorge Moniz |




    E a seguir é o almoço dos primos.

    # Jorge Moniz |



    sábado, 31 de outubro de 2009



    Depois da reunião da turma do secundário, hoje o grupo de amigos da faculdade. Vejamos então como estão as barrigas, as brancas e as carecas.

    # Jorge Moniz |



    sexta-feira, 30 de outubro de 2009



    Na escola primária lembro-me de umas fichas de avaliação que separavam a nossa aprendizagem em vários itens. Um deles tinha a ver com a aquisição do conhecimento e outro com a aplicação desse mesmo conhecimento.
    São de facto coisas completamente diferentes e é curioso como mesmo na idade adulta, ou mesmo com milénios de humanidade, há coisas que podemos saber mas não incorporar nas nossas acções.
    Nas ciências, na técnica, há menos margem para isto acontecer. Se alguém há 100 anos experimentou juntar A e B e aquilo não deu C, hoje ninguém vai tentar obter C a partir de A e B. É colocar o conhecimento em prática.
    Nos sentimentos, relações é mais difícil. Há uns anos escrevi que toda a humanidade já sentiu todo o tipo de sentimentos, mas quando os sentimos nós, somos os primeiros. E pouco interessa o que séculos de relações dizem, o que pessoas próximas com experiências semelhantes dizem. Quando se decide com o coração, não há experiência que nos valha. Esta mulher a quem o homem bate acredita quando ele lhe diz que agora vai ser diferente, apesar de saber que as pessoas não mudam. Aquele homem sabe que não se compram sentimentos, mas pede à colega por quem anda obcecado e que o ignora, que o ame. A história dos outros não serve de nada porque connosco vai mesmo ser diferente, a sério que vai.

    # Jorge Moniz |



    terça-feira, 27 de outubro de 2009





    A meio da noite há sombras que entram pelo corredor e se instalam nas paredes. Vêm de mansinho, deslizam em silêncio, desenham formas que não reconheço. Afinal, é essa a sua natureza, dar uma realidade diferente a quem está dentro da caverna.

    # Jorge Moniz |



    segunda-feira, 26 de outubro de 2009



    Afinal é simples, nós é que gostamos de complicar.

    # Jorge Moniz |



    domingo, 25 de outubro de 2009


    Da natureza humana
    É curioso como trocamos o campo pelas cidades e depois andamos de volta à procura dele.
    As casas de pedra sem o conforto do apartamento, passam a chamar-se de turismo rural de fim-de-semana.
    Os burros de puxar carroças para trabalhar no campo trocados por empregos em escritórios de ar condicionado, passam a servir para passeios turísticos de fim-de-semana.
    O confronto entre o conforto da adaptação ao que a sociedade vai construindo de nós e as nossas origens.

    # Jorge Moniz |






    Praticamente em Novembro e continuo a andar em casa descalço, na rua de t-shirt, a ter de ligar o A/C no carro, mas sobretudo a comer gelado ao passear pela cidade, porque ainda não consigo comer as castanhas que já fumegam por aí.

    # Jorge Moniz |



    sábado, 24 de outubro de 2009



    Em cerca de 10 milhões de portugueses, quantos estarão acordados às duas da manhã para mudar a hora aos relógios?

    # Jorge Moniz |



    sábado, 17 de outubro de 2009



    Está a ser divertidíssimo tentar entrar no site da compra dos bilhetes para os U2...

    # Jorge Moniz |




    Isto é um bocadinho assustador.

    # Jorge Moniz |



    segunda-feira, 12 de outubro de 2009


    Fim
    É simples. Fim. 3 letras apenas. Fim. Fin. End. Fine. Ende. Slut. Kpaj. Akhir. Em línguas de todo o lado, palavras pequenas. O início, o começo têm vários sinónimos, palavras maiores, implicam construção, desenvolvimento, não se começa tudo de uma vez. O fim sim. É abrupto. Uma casa vem abaixo com um sismo, uma bomba. Pode demorar a ser declarado, mas quando é fim, é fim. É ponto final.

    .

    (a excepção é o orgasmo, um fim lento de 7 letras que nem sequer é fim)

    # Jorge Moniz |



    domingo, 11 de outubro de 2009


    Coisas que dão cabo da fé na espécie humana.
    Estes resultados de Oeiras, com o argumento do "ele rouba, mas faz", é como a mulher que diz do marido "ele bate-me, mas ama-me". Em ambos os casos demora-se a perceber que olhando à volta pode haver quem faça sem roubar, quem ame sem bater.

    # Jorge Moniz |



    Mochila
    Cartão de eleitor, BI, toalha, livro, chaves de casa, telemóvel.

    # Jorge Moniz |



    Coisas que recuperam a fé na espécie humana.
    Esta reportagem no 60 minutes sobre a RAM.

    # Jorge Moniz |



    D-1
    Contando as horas. Saboreando os últimos momentos antes de uma nova vida começar.

    # Jorge Moniz |